Rosina Duarte

Dia 26 (sábado), às 19 horas: Mesa - A Diversidade Cultural - Tema: Narrativas de mulheres em situação de risco.
Dia 27 (domingo), às 18 horas: Sessão de autógrafos "Contos sem Fadas - Retalhos de Memória".


Rosina Duarte nasceu em Bagé em 1957 e foi "adotada" por Santana do Livramento aos oito anos, quando se tornou uma “doble-chapa” da fronteira. Aos 19 anos, migrou para Porto Alegre onde estudou Jornalismo. Durante 17 anos trabalhou como repórter e, em 1999, fundou a Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação (ALICE), junto com um grupo de jornalistas interessados em defender a comunicação pública e democrática. Atualmente coordena a ALICE e o jornal Boca de Rua- feito e vendido por moradores de rua de Porto Alegre - além dos projetos Mulheres Perdidas e Achadas e Almanaque, integrados por prostitutas, presidiárias, idosas e outros grupos femininos.

Como repórter, trabalhou nos jornais Correio do Sul, de Bagé, Folha da Tarde, Zero Hora e Diário do Sul, revistas Exame e Isto É, tendo obtido, durante esse período, os prêmios da Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI), Comissão de Justiça e Direitos Humanos, Wladmir Herzog (coletivo) e Esso Regional (coletivo) e Concurso Rede Andi para Projetos de Comunicação. E, ainda, o prêmio Rucker Vieira 2010, pelo roteiro do documentário Janete- Minha Vida não é um Romance, da Panda Filmes.

Escreveu os livros Porto Sol – O Grande Desafio de Financiar Pequenos (Prefeitura de Porto Alegre), Contos sem Fadas - Retalhos de Memória (Editora Tomo), SOS – Estratégias de Divulgação para o Terceiro Setor, (projeto vencedor do I Concurso Rede Andi para projetos de Comunicação, promovido pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância, em 2001 (Editora Tomo), além da peça teatral e do livro/CD Histórias de um Canto do Mundo (Editora Tomo). Também é co-autora dos livros: Orçamento Participativo –você é quem faz uma cidade de verdade (Prefeitura de Porto Alegre); Saberes e Práticas na Construção de Sujeitos e Espaços Sociais (Ufrgs Editora);  Direito à Memória e à Verdade (Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República); e Jornalismo Investigativo – O Concurso Tim Lopes (Agência de Notícias dos Direitos da Infância e Childhood Brasil).

O trabalho desenvolvido na ALICE é baseado na criação coletiva, na valorização da cultura das comunidades, na recuperação da memória histórica e no direito à comunicação para todos os cidadãos, conforme  garante o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Favor compartilhar nas Redes Sociais!